sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

FORA DOS LIMITES! Maturidade nota zero para alguns veteranos...

Há alunos que têm plena consciência de que trotes são brincadeiras sadias, mas infelizmente há outros que não medem limites e acabam transformando o que era para ser um momento de comemoração em constrangimento e revolta.

Assistindo uma reportagem hoje pela manhã fiquei perplexa com o que escutara de um estudante, futuro médico veterinário, relatando as agressões que sofrera dos veteranos da faculdade Anhanguera (interior de SP). Só para ter uma idéia ele foi amarrado a um poste, chutado e chicoteado porque se recusava a beber (pinga)! Depois que desmaiou, deixaram-no na rua...Isso sem contar a lama (misturada com restos de animais em decomposição e outros dejetos) que foi submetido antes disso.

Os responsáveis podem (e devem) ser indiciados por lesão dolosa corporal, ou seja, quando há a intenção de ferir.

Uma pessoa que consegue entrar numa faculdade deve ser recebido com festas e comemorações por partes dos outros alunos. Afinal, a convivência na faculdade começa ali, o gelo se quebra no primeiro dia. Mas Infelizmente se vê o contrário.

Depois disso apareceram outros casos de outros estudantes, vítimas dessas animalidades. Porém, o que mais me chamou atenção foi o caso do estudante que citei. Pois o que ele passou serve de alerta para outros pré-universitários e alunos em geral que não sabem como é ir a uma universidade e ter que lidar com esse tipo de recepção.

Se a universidade é um lugar para entrar ou ajudar a formar cidadãos de índole, caráter, de responsabilidade social, o que essas pessoas estão fazendo lá? Como fica a imagem dos outros alunos? Imagine o que esses futuros veterinários, que escolheram uma profissão tão bonita, farão com os animais se fizeram isso com um ser humano? Algo assim foi expresso pelo estudante, que agora deve estar se questionando sobre os valores morais e éticos da sociedade, que estão deturpados.

Não é o trote em si o problema. Mas os valores da sociedade propriamente ditos.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Paulicéia, desvairada?

---Apesar de preferir viver longe da turbulência de metrópoles, tenho orgulho e satisfação deter nascido aqui, na paulicéia... E nem moro tão perto assim do centrão, ainda bem. Fato que não só se justifica por preferir um lugar mais sossegado, mas também por querer ficar o mais próximo possível do mar. E outra, se fosse o contrário, não teria tanta desculpa para percorrer as linhas de metrô daqui...sim, pois foram nessas "viagens” que tive a oportunidade de conhecer pessoas, ouvir histórias, presenciar fatos e o primordial, conhecer cada vez melhor minha cidade.
---São Paulo, lugar que mistura o estágio do Morumbi com bate-bola na periferia, as griffes internacionais mais famosas do mundo -presentes na Rua Oscar Freire- com a formigante 25 de Março, ou ainda, com a badalada galeria do Rock... Engravatados na Avenida Paulista com um vendedor de frutas na Avenida Paulista.
---Aqui se vê de tudo, a cada esquina temos uma surpresa. Pois se eu fosse definir São Paulo seria por sua Variedade... Variedade de culturas, de etnias, de gostos, de sabores... É o lugar que consegue reunir o maior número possível de diversidade ao mesmo tempo. E detalhe, a qualquer hora do dia. Esses são alguns dos motivos que me fascinam por aqui, eu nunca sei o que esperar... O que irei ver nas ruas, a programação do final de semana. Sim, são shows, eventos, teatros, gente do mundo todo!
---Crime e violência têm em qualquer lugar, talvez aqui com maior intensidade porque afinal, somos um número significativo de habitantes (13 milhões aproximadamente), somam-se a isso a grande desigualdade social, não é de se esperar a paz repleta (por não encontrar um termo mais adequado). Não quer dizer que tenha tornado natural encarar esses fatos desagradáveis do dia-a-dia, pelo contrário... São Paulo dorme triste também.
---Sampa não é mais a mesma, confesso... Seu pulmão tá zuado (a poluição tomou conta) o barulho impede de ouvir uma voz baixa e ela não dorme mais, é uma cidade que trabalha...trabalha e trabalha... A cidade que não pára, ou melhor, só pára no trânsito das principais avenidas.

Bem, isso era para ser uma homenagem aos seus 455 anos.