sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A outra casa.

Desvio de Idéias: Ela não tem medo de dizer o que pensa. Sentimentos tácidos lhe despertam demasiados pensamentos.

Acessem e divirtam-se! ;)

http://anathalita.wordpress.com/


Sugiro que levem as armaduras. Pois a guerra é certa.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

FORA DOS LIMITES! Maturidade nota zero para alguns veteranos...

Há alunos que têm plena consciência de que trotes são brincadeiras sadias, mas infelizmente há outros que não medem limites e acabam transformando o que era para ser um momento de comemoração em constrangimento e revolta.

Assistindo uma reportagem hoje pela manhã fiquei perplexa com o que escutara de um estudante, futuro médico veterinário, relatando as agressões que sofrera dos veteranos da faculdade Anhanguera (interior de SP). Só para ter uma idéia ele foi amarrado a um poste, chutado e chicoteado porque se recusava a beber (pinga)! Depois que desmaiou, deixaram-no na rua...Isso sem contar a lama (misturada com restos de animais em decomposição e outros dejetos) que foi submetido antes disso.

Os responsáveis podem (e devem) ser indiciados por lesão dolosa corporal, ou seja, quando há a intenção de ferir.

Uma pessoa que consegue entrar numa faculdade deve ser recebido com festas e comemorações por partes dos outros alunos. Afinal, a convivência na faculdade começa ali, o gelo se quebra no primeiro dia. Mas Infelizmente se vê o contrário.

Depois disso apareceram outros casos de outros estudantes, vítimas dessas animalidades. Porém, o que mais me chamou atenção foi o caso do estudante que citei. Pois o que ele passou serve de alerta para outros pré-universitários e alunos em geral que não sabem como é ir a uma universidade e ter que lidar com esse tipo de recepção.

Se a universidade é um lugar para entrar ou ajudar a formar cidadãos de índole, caráter, de responsabilidade social, o que essas pessoas estão fazendo lá? Como fica a imagem dos outros alunos? Imagine o que esses futuros veterinários, que escolheram uma profissão tão bonita, farão com os animais se fizeram isso com um ser humano? Algo assim foi expresso pelo estudante, que agora deve estar se questionando sobre os valores morais e éticos da sociedade, que estão deturpados.

Não é o trote em si o problema. Mas os valores da sociedade propriamente ditos.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Paulicéia, desvairada?

---Apesar de preferir viver longe da turbulência de metrópoles, tenho orgulho e satisfação deter nascido aqui, na paulicéia... E nem moro tão perto assim do centrão, ainda bem. Fato que não só se justifica por preferir um lugar mais sossegado, mas também por querer ficar o mais próximo possível do mar. E outra, se fosse o contrário, não teria tanta desculpa para percorrer as linhas de metrô daqui...sim, pois foram nessas "viagens” que tive a oportunidade de conhecer pessoas, ouvir histórias, presenciar fatos e o primordial, conhecer cada vez melhor minha cidade.
---São Paulo, lugar que mistura o estágio do Morumbi com bate-bola na periferia, as griffes internacionais mais famosas do mundo -presentes na Rua Oscar Freire- com a formigante 25 de Março, ou ainda, com a badalada galeria do Rock... Engravatados na Avenida Paulista com um vendedor de frutas na Avenida Paulista.
---Aqui se vê de tudo, a cada esquina temos uma surpresa. Pois se eu fosse definir São Paulo seria por sua Variedade... Variedade de culturas, de etnias, de gostos, de sabores... É o lugar que consegue reunir o maior número possível de diversidade ao mesmo tempo. E detalhe, a qualquer hora do dia. Esses são alguns dos motivos que me fascinam por aqui, eu nunca sei o que esperar... O que irei ver nas ruas, a programação do final de semana. Sim, são shows, eventos, teatros, gente do mundo todo!
---Crime e violência têm em qualquer lugar, talvez aqui com maior intensidade porque afinal, somos um número significativo de habitantes (13 milhões aproximadamente), somam-se a isso a grande desigualdade social, não é de se esperar a paz repleta (por não encontrar um termo mais adequado). Não quer dizer que tenha tornado natural encarar esses fatos desagradáveis do dia-a-dia, pelo contrário... São Paulo dorme triste também.
---Sampa não é mais a mesma, confesso... Seu pulmão tá zuado (a poluição tomou conta) o barulho impede de ouvir uma voz baixa e ela não dorme mais, é uma cidade que trabalha...trabalha e trabalha... A cidade que não pára, ou melhor, só pára no trânsito das principais avenidas.

Bem, isso era para ser uma homenagem aos seus 455 anos.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Imprudência e Revolta

Aconteceu nessa quarta-feira, para ser mais precisa em torno das 9:20 da manhã. Um roubo, um carro, uma vítima.

A imprudência de motoristas de trânsito (ou ao menos aqueles que se dizem um) vêm aumentando consideravelmente a cada dia e traz consigo cada vez um número maior de vítimas, onde expõe pessoas a riscos desnecessários sem medir as conseqüências por isso.

A inconformidade e a raiva propriamente dita é o que me faz nesse momento postar sobre esse determinado assunto. Poderia citar agora infinitos casos de pessoas que sofrem por causa de acidentes de trânsito... no entanto, mal deu para pensar a respeito disso, presenciei um acidente diante dos meus próprios olhos, o que fez com que aumentasse ainda mais a minha indignação.

Não, ninguém me disse, nem foi o caso de ter ocorrido o acidente e depois eu ver o que aconteceu...não, eu vi! Estava lá, no cursinho, conversando com uma amiga e na minha frente o resto do grupo foi surpreendido por um carro que invadiu a área que ocupávamos, quebrou parte do ‘murinho’ que costumamos passar o intervalo, capotou e infelizmente a Line não escapou dessa. Não vou entrar em muitos detalhes, só me permito dizer que ela estava consciente no momento e não apresentou nenhuma fratura exposta...pelo o que tenho notícia até agora ela está “bem” aparentemente. Quebrou uma mão, um braço e o fêmur direito infelismente.

Mas sim, poderia ter acontecido algo pior, pela velocidade em que o infrator se encontrava e pela quantidade de pessoas ali presentes. Por certo o filho da mãe (que além do mais, estava armado) fugia do dono do automóvel que furtara. Por sorte e competência, o segurança da portaria conseguiu detê-lo até a chegada da polícia. Minha vontade (como a de outros) foi de avançar naquele cara, mas a preocupação voltou-se para o que era primordial no momento, não havia condições para pensar em briga naquela situação.

Não posso deixar de comentar que a união e o afeto humano foram fundamentais nesse momento... e que sem calma, consciência do caso e atitudes rápidas o acontecido talvez se agravasse. A ação do resgate foi impecável e a galera contribuiu legal no andamento do processo. Que apesar do estado de choque que cada um se encontrava, só o fato de consolar o próximo foi de grande valia, é aí que surge aquelas reflexões de vida...de amor ao próximo.

Só nos resta, o mínimo que seja, refletir sobre esse tipo de assunto que infelizmente está se tornando habitual...não surpreende mais a sociedade falar sobre acidentes de trânsito, principalmente para quem mora nas grandes áreas urbanas, como São Paulo. Crianças, idosos e principalmente jovens são vítimas diárias...seja pelo álcool, por brigas ou por roubo...Nada disso é novidade, mas temos que tentar, mesmo que em ‘conta-gotas’ realizar algumas mudanças para que casos errôneos (não só como esse, mas qualquer outro) sejam evitados. Não esperar que alguém sofra as conseqüências por infração de terceiros, pois arrependimento não muda o que se passou. Reflita sobre isso e se caso é motorista, seja prudente...se pretende ser, não faça sua carta à moda “Ferraz de Vasconcelos”, veja se conhece alguém que bebe todas e sai aí na night-out a 1000 por hora ou se seu primo de menor banca o motorista ‘de vez em quando’ (só para dar um rolê por aí). Pois não é “de vez em quando” que lidamos com esse tipo de acidente. Espero sinceramente não ouvir relatos de famílias e amigos em geral que lamentam a perda de pessoas queridas por situações que sim, poderiam ter sido evitadas.


*PS: Ponto de reflexão -> Reconheço, não foi um dia fácil...mas o amanhã sempre traz a expectativa de melhores auroras, um novo aprendizado de vida e quem sabe assim, a esperança de dias mais agradáveis. Por certo, a lição de hoje passada no cursinho foi além do que os livros podem exprimir, foi além do que até eu poderia tentar explicar.

Grata aos amigos pela força.

domingo, 2 de novembro de 2008

Que tal caminhar comigo por esse blog?


---Escrever pelo simples fato de escrever já seria uma boa resposta a quem me perguntasse o por quê deste blog, só a questão de expor uma idéia seria o suficiente para fazer-me pensar a respeito de algo e assim, difundir alguns pensamentos que se acumulam no decorrer dos dias - um dia ouvi dizer, a respeito de um escritor grego que escrevia cerca de 500 linhas por dia. Ao final de sua vida, havia escrito aproximadamente 700 livros! (Não me arrisco a opinar quanto à qualidade de seus escritos, mas pode ter certeza, não foi uma má idéia) - Além do mais, penso que preciso desenvolver esse meu lado... apesar de não escrever muito, acho que essa é uma boa maneira de começar.
---E é claro, apesar de deixar algumas “marcas” minhas por aqui, meu objetivo não é falar sobre mim. Quero mesmo é tentar, de algumas forma, passar algum ponto reflexão a respeito de assuntos que por vezes penso que têm de serem lembrados, que até os assuntos desagradáveis devem ser repensados, como também os ligados a beleza (não no sentido comum da palavra), de como existe o belo em meio ao caos, em meio a vida (as vezes de um jeito bem subliminar), que também é pouco lembrado no nosso dia-a-dia.
---Agora, voltando à questão da prática de escrever, pensei num bom exemplo enquanto via umas fotos de infância. “E o que isso têm a ver com a prática de escrever?” Pode ser que nada aparentemente, mas veja só:
---De uma forma geral, apesar de os bebês possuírem pernas, pés e toda uma estrutura física e mental, não andam assim, de um dia para o outro. Primeiro precisam desenvolver um pouquinho esse lado, ter um incentivo para começar, aprender a engatinhar. Depois já fica mais fácil sacar o "como se faz" e a partir da necessidade de alcançar as coisas, pegá-las e tocá-las surgem os primeiros passos, mesmo que inseguros ainda. E dessa forma, descobrem-se num novo mundo e passam a lidar com novas aventuras, até andar sem receio, correr, pular, chegar as primeiras pedaladas...conseguir equilibrar-se num triciclo, avançar para a bicicleta, chegar ao patins! (Que evolução hein). Todos passamos por isso, cada qual em seu tempo, do seu jeitinho, mas pense que nada disso é fácil, imagine quantos tombos, raladas e machucados tivemos de agüentar. Incontáveis! Porém, todos esses ‘fracassos’ servem de aprimoramento para as próximas tentativas, que certamente serão realizadas com um resultado bem mais satisfatório que o inicial.
---O mesmo acontece com a escrita. Não é fácil a princípio desenvolver um bom texto, aliás, um convincente só depois de muita prática. Somos bebê ao lidarmos a primeira vez com esse universo. O começo, pelo menos para mim é o mais difícil, pois como me referi anteriormente, exige que perca o receio, para abrir-se a possibilidade de ‘novas’ idéias, e dessa forma, caminhar livremente no universo das palavras, sem nenhum medo. Por essas e outras, tomei coragem em passar algumas passagens num blog, minhas “caminhadas” por aí no que se refere ao andar da vida, pensamentos bizarros...para acostumar-me com essa idéia de exercitar o cérebro ao que se refere àquela inquietante MANIA DE ESCREVER (como deixei o título deste).
---Agora lhe pergunto: gostaria de me acompanhar por este caminho? Não direi que será dos mais agradáveis, mas pode ter certeza...se for, vá bem equipado, pois a viagem é longa.
Até a próxima, Ana Thalita.